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Robótica na Saúde

São vários os usos de robôs hoje na saúde. O mercado porém é muito mais promissor no futuro. Abaixo podemos ver uma série de usos para os quais já existem produtos ora desenvolvidos e funcionando, ora em desenvolvimento.

Com certeza eles poderão ajudar e muito a salvar vidas, evitar contágios, aumentar a precisão de movimentos dos médicos e garantir acesso a procedimentos complexos em locais hostis ou remotos.
Há com certeza mais usos não mencionados no artigo abaixo, porém a ideia e dar uma visão mais clara deste novo mercado que se torna uma grande oportunidade para os profissionais que atuam em TI como nós. Todos eles utilizam poder computacional e técnicas avançadas de comunicação e inteligência artificial, onde poderemos e usaremos os conhecimentos adquiridos em nosso segmento.

No entanto, a busca por conhecimentos e formação de nossa parte (Independente de ser certificada por cursos oficiais) é fundamental para que possamos estar aptos a trabalhar neste novo ambiente.

Não são mencionados aqui os sistemas chamados RPA (Robotic Process Automation) para automatizar processos de negócios nas empresas, ou RCA (Robotic Cognitive Automation), com o foco de uso de machine learning para melhorar os processos e transformar a inteligência do negócio. O foco deste artigo é exclusivamente o uso de robôs físicos.

Então, vamos seguir e ver os usos da robótica.

Usos em Cirurgia

O contexto do uso de robótica em cirurgias passa pelo fato de que os robôs conseguem garantir melhor visão, precisão, controle e flexibilidade em um trabalho cirúrgico.

Um dos mais famosos produtos já em uso, está o robô americano Da Vinci, já utilizado para melhorar a precisão, visão e controle de cirurgias. Com o uso de imagens 3D e um braço que tem uma flexibilidade e rotação maiores do que a de um cirurgião, vários tipos de cirurgias já estão sendo feitas em áreas como: Cirurgias Cardiológicas, Cirurgias Ginecológicas, Cirurgias Colorretais, Cirurgias de Pescoço e Cabeça, Cirurgias Torácicas, Cirurgias do Aparelho Urinário dentre outras.

Além disso, facultará(Garantidas as ressalvas regulatórias e de segurança do paciente), o aumento considerável da chamada Telecirurgia, ou seja, cirurgias feitas com o médico remotamente localizado e utilizando robôs para o procedimento no paciente.

O foco tem sido maior em cirurgias minimamente invasivas como por exemplo, fusão espinhal, onde estes requisitos são muito importantes para se poder reduzir os riscos inerentes de uma cirurgia deste tipo.

Outro exemplo é a correção de escoliose que tem um trabalho mecânico bastante grande e que com a automação não só reduz o tempo da cirurgia como garante maior precisão.

 

Também já existe um robô que permite orientar um cirurgião em laparoscopia com posicionamento por imagem e que estabiliza os movimentos de um cirurgião.

É colocado um “anel” no cirurgião que permite a interação entre ele e o robô. O futuro destes sistemas deve incluir ferramentas de inteligência artificial.

Na mesma linha, já existe uma luva biônica ergonômica, que pode ser usada como extensão ao cirurgião permitindo a movimentação mais precisa em cirurgias minimamente invasivas mais complexas.

A Nanorobótica também entra na área cirúrgica, com nanorobôs que são inseridos no corpo humano e permitem ao cirurgião obter imagens, medicar ou fazer desvios principalmente em órgãos mais anatomicamente “torcidos” como o aparelho digestivo, respiratório ou vasos sanguíneos

Para radiologias invasivas também existem robôs que ligados a um equipamento de tomografia e uma Workstation, facilitam o planejamento e a observação do procedimento. Qualquer desvio no procedimento pode ser detectado e corrigido pelo radiologista sem a necessidade de reinserção da agulha.

Usos na desinfecção hospitalar

Atividades deste tipo são cada vez mais fundamentais no dia-a-dia dos hospitais. Quando um apartamento é liberado pós alta há um importante trabalho de desinfecção do mesmo para que se possa receber o próximo paciente por exemplo, ou mesmo outras alas, como sala cirúrgica, etc. podem passar pelo processo de desineccão.

Hoje, existem robôs que são colocados nas áreas, utilizando raios ultravioleta que permitem a destruição do DNA das bactérias e micro-organismos causadores das infecções hospitalares.

Ambientes que não podem, durante o período da desinfecção, ter a presença humana, motivo pelo qual estes robôs podem fazer o serviço.

Usos no trato assistencial

Atividades repetitivas, como a obtenção de pressão arterial, coleta de exames de sangue, etc. podem passar a ser feitas por enfermeiros robôs, deixando a enfermagem mais focada no tratamento e relacionamento com o  paciente.

Sem falar em certos tipos de ações como por exemplo a acima citada coleta de sangue. Através de realidade aumentada, o robô pode ver exatamente onde colocar a agulha e com precisão e assertividade na inserção da agulha na veia do paciente.

Usos em atendimento de emergências

Em muitas situações de emergência os robôs podem ser usados para tratamento imediato de ataques cardíacos, queimaduras e muitas outras condições que se fariam necessários procedimentos médicos.

Em desastres, como resgates em destroços de acidentes ainda incandescentes, ou fruto de terremotos, acidentes veiculares, e muitos outros. Com certeza, teremos mais vidas salvas e menos internações desnecessárias. Este modelo entra também no contexto da Teleconsulta.

Usos em pacientes paralíticos ou com movimentação afetada

Pacientes com paralisia podem voltar a andar através do uso de exoesqueletos, o mesmo valendo para pessoas que perderam parte dos movimentos por um AVC, enfraquecimento dos membros por velhice ou outro tipo de causa. Até mesmo para estabilizar um paciente que sofre de mal de Parkinson.

Usos em logística e testes químicos (Pharmbotics)

Robôs hoje já fazem o trabalho de levar medicamentos(Dispensadores) e produtos químicos sensíveis além até de órgãos humanos dentro de um hospital (Hospital Digital). Além de  poder transportar qualquer coisa com mais precisão e menores riscos aos produtos transportados, também o faz em relação aos profissionais do setor. Muitos destes elementos são perigosos para o transporte por seres humanos.
Também úteis para o teste químicos ou testes de vestimentas para proteção a procedimentos de alta periculosidade aos seres humanos e acesso a ambientes com epidemias infecto-contagiosas.

Usos para companhia ou tratamento psiquiátrico

Já existem hoje uma série de robôs que fazem o papel de companheiros para alívio de sentimento de solidão e mais que isso para tratamento de pessoas com distúrbios mentais, que podem tanto agir como companhia, como também ser uma extensão de psicólogos e psiquiatras em teleconsultas e acompanhamento remoto destes pacientes.

Tendências Futuras já em desenvolvimento

O futuro das imagens médicas e dos SWS de PACS está diretamente relacionado com as mudanças trazidas pela robótica. Mais cedo ou mais tarde, os grandes equipamentos de tomografia, ressonância, etc. serão substituídos por nanorobôs que permitem buscar imagens muito mais precisas e mais facilmente obtidas e interpretadas pelos radiologistas. Mais ainda, com o advento da inteligência artificial, estas imagens serão já interpretadas para que o laudo seja feito de forma mais produtiva e mais rápida do que hoje, permitindo um tratamento mais imediato dos problemas de saúde apresentados pelos pacientes, reduzindo assim complicações e custos daí inerentes.

Além disso, haverá um aumento considerável de cirurgias minimamente invasivas e em muitos casos, cirurgias que hoje pela conjuntura, são inviáveis desta forma, passam a ser possíveis.

O futuro promete ser promissor também na área nanorobótica. Já estão em desenvolvimento nanorobôs que são inseridos dentro de cápsulas que são engolidas pelos pacientes, e que ao serem dissolvidas no corpo humano liberam o nanorobô que então com a ajuda de médicos e técnicos especializados permitem atacar e destruir bactérias, cauterizar feridas e muitas outras atividades.

Também já é conhecido o nanorobô apelidado de “roto-rooter” que permite a limpeza de paredes de gordura das artérias cardíacas eliminando o perigo de infartos.

Avi Zins – Diretor de Conteúdo na ABCIS

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