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Da ficção científica para a realidade: o papel da inteligência artificial na saúde

Inteligencia artificial telemedicina

A Inteligência Artificial na saúde já é uma realidade. Embora muito diferente do que se apresenta nos filmes de ficção científica, essa tecnologia está mais presente do que podemos imaginar. Na área da saúde, isso significa que estão disponíveis mais recursos para auxiliar os profissionais de medicina diagnóstica, identificar condições clínicas e, de modo geral, garantir atendimentos mais completos e precisos aos pacientes.

Nesse segmento, a Inteligência Artificial se refere ao uso de algoritmos complexos para a execução de determinadas tarefas de uma maneira automatizada — e, portanto, mais ágil. Quando pesquisadores, cientistas e médicos “alimentam” os computadores com um determinado tipo de informação, os algoritmos são capazes de revisá-la, interpretá-la e até mesmo propor soluções que possam ainda estar fora do radar.

Além do recurso extra para a medicina diagnóstica, a Inteligência Artificial na saúde também tem sido amplamente utilizada para descobrir, produzir e testar novos medicamentos, conduzir estudos clínicos e até mesmo auxiliar em procedimentos cirúrgicos.

As possibilidades são quase inimagináveis e, à medida em que novos recursos são aplicados ao cotidiano, mais evidentes se tornam os benefícios de incluir a tecnologia nos processos relacionados ao trabalho dos profissionais e, claro, à saúde dos pacientes.

Um dos últimos exemplos nesse sentido ocorreu no Brasil em meio à pandemia de coronavírus. Diante da escassez de testes no período mais crítico da Covid-19, o Hospital Israelita Albert Einstein e o Laboratório de Big Data e Análise Preditiva em Saúde da Universidade de São Paulo alimentaram algoritmos de Inteligência Artificial com informações de pacientes com suspeita de Covid-19.

A partir desses dados, os algoritmos foram testados em outros pacientes do Einstein e conseguiram acertar o diagnóstico, positivo ou negativo, em 78% das vezes. Ferramentas semelhantes também foram utilizadas para ajudar médicos brasileiros a decidirem sobre a disponibilidade de leitos de UTI.

Embora os algoritmos possuam uma altíssima capacidade de processamento de dados, isso não significa, obviamente, que eles possam substituir todas as funções humanas. Na prática, ferramentas de Inteligência Artificial na saúde podem se aliar a outros recursos já existentes para otimizar a rotina dos profissionais.

Inteligência Artificial não é mágica

As aplicações da Inteligência Artificial na saúde e em diversas outras áreas ainda são um terreno com uma infinidade de possibilidades a serem exploradas. As expectativas são altíssimas, mas, antes de tudo, é preciso ter em mente que não se trata de uma solução mágica ou um milagre operado pela tecnologia.

Esse tipo de recurso é, na verdade, pautado no conhecimento científico por meio da alimentação de bases de dados. É pura matemática. Os algoritmos podem identificar padrões para fornecer diagnósticos, como foi feito no caso da Covid-19, e também já acontece com diagnósticos de alguns tipos de câncer.

O trabalho do médico continua sendo indispensável, porque uma máquina não é capaz, por exemplo, de olhar nos olhos e tranquilizar um paciente assustado que acaba de receber uma notícia desagradável. Por outro lado, a Inteligência Artificial pode ser uma forma de fazer o “trabalho duro” e deixar o profissional de saúde mais livre para humanizar seus protocolos de atendimento.

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Inteligência Artificial não é ameaça

A literatura e o cinema estão cheios de histórias em que máquinas e robôs baseados em Inteligência Artificial criam suas próprias consciências e se rebelam contra os seres humanos. A realidade tem bem menos adrenalina e, felizmente, os cientistas têm feito com que as máquinas trabalhem para o homem – e não o contrário.

Naturalmente, ainda há algumas preocupações com a adesão a esse tipo de tecnologia, geralmente relacionadas a questões de segurança dos dados e à bioética.

Mas isso não significa que há motivos para enxergar a Inteligência Artificial na saúde ou em outras áreas como uma ameaça. Pelo contrário, esse tipo de recurso pode ser utilizado na saúde até mesmo para ajudar médicos e outras categorias de profissionais a se manterem atualizados sobre tudo o que há de novo em suas respectivas áreas de especialidade.

É como se a Inteligência Artificial potencializasse o trabalho do médico e transformasse a profissão, mas na hora da decisão, é dele (e do paciente) a palavra final.

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