Em 2019, o site americano especializado na cobertura de saúde e tecnologia, Healthcare IT News, publicou que 53% das organizações de saúde pesquisadas identificaram a computação em nuvem como uma prioridade estratégica. No entanto, apenas 7% dos entrevistados tinham uma estratégia digital totalmente desenvolvida em vigor.
Veja só que diferença o ano de 2020 fez com o mundo! A pandemia afetou todas as indústrias e setores, talvez nenhum mais do que a saúde. À medida que as organizações se concentram em melhorar a telemedicina e a saúde digital para esta era, a nuvem pode atuar como um multiplicador de forças, avançando essas tecnologias exponencialmente.
Portanto, este é o momento de avaliar a importância dessas tecnologias específicas e explorar o uso da nuvem como principal facilitador da digitalização.
Telemedicina e a nuvem
A telemedicina é uma interação virtual entre provedor e paciente, com o intuito de prestar atendimento médico. Na prática, essa é a medicina remota, destinada a envolver os pacientes em suas jornadas, dando suporte ao bem-estar físico, mental, emocional e social.
Embora o uso da telemedicina não seja nenhuma novidade, os provedores de saúde geralmente demoram a adotar a tecnologia que possibilita sua distribuição. Isso provavelmente tem a ver com fatores que incluem o custo e a transformação da tecnologia, bem como problemas de conformidade e segurança.
Neste caso, a computação em nuvem aparece como a solução perfeita, pois oferece um caminho rápido para colocar a telemedicina em perfeito funcionamento. A nuvem permite petabytes de armazenamento, necessários para as imagens e, ao mesmo tempo, oferece a capacidade de construir e implantar sistemas que estendem o alcance do médico a locais remotos com conexão à Internet ou sinal de celular mais potentes.
Boas notícias sobre nuvem e telemedicina
Entre as boas novas, aí vai uma: já existem sistemas de telemedicina que podem ser licenciados e instalados em provedores de nuvem pública. Isso elimina a necessidade de construir seus aplicativos do zero e também remove o custo de ter que comprar hardware e software para dar suporte aos sistemas.
E há alguns benefícios significativos que a computação em nuvem pode trazer para a telemedicina. O primeiro é a velocidade de implantação. Os sistemas de saúde exigem recursos de implantação rápida para sustentar os sistemas. Novamente, a computação em nuvem significa economia. Afinal, não há necessidade de comprar hardware ou software; os recursos estão sob demanda, incluindo armazenamento e computação.
Em segundo lugar, temos a natureza onipresente da computação em nuvem. Se você usa a telemedicina para trabalhar com pacientes remotos, a computação em nuvem fornece a conexão entre eles e o ponto de presença é qualquer lugar do planeta.
Finalmente, existe a capacidade de expandir e mudar à vontade. Dá para escalar aumentando de forma gradativa, de acordo com a necessidade.
Saúde digital e a nuvem
Saúde digital se refere às centenas de milhares de aplicativos e dispositivos de uso, como smartwatches e smartphones, bem como os dispositivos médicos usados em casa, como aparelhos de pressão arterial, balanças digitais e até mesmo eletrocardiogramas. O foco é capacitar os pacientes que monitoram sua própria saúde e bem-estar, para que possam fornecer essas informações de longo prazo para seus médicos. No entanto, há muito mais potencial e oportunidade neste espaço.
Monitoramento constante e acesso ao prontuário
Saúde digital é um conceito relativamente novo. É um espaço que cresceu por conta própria, conforme o uso de dispositivos explodiu junto com o crescimento da Internet das Coisas (IoT).
O que esses dispositivos têm em comum é a capacidade de gerar grandes quantidades de dados transmitidos às nuvens proprietárias mantidas pelos fabricantes.
Alguns sistemas de saúde podem usar esses resultados para aumentar os diagnósticos tradicionais e muitos médicos veem essa tecnologia como algo positivo.
Para levar essa tecnologia para o próximo nível, precisamos levar em conta a correlação. A falta de integração e acesso do médico aos dados também é uma limitação atual. No momento, os dados não têm valor contextual. Em outras palavras, o peso ou o nível de atividade têm pouco significado até que as correlações possam ser rastreadas com outros pontos de dados de saúde, como pressão arterial, níveis de oxigênio e até mesmo a química do sangue.
Inúmeras possibilidades envolvem nuvem e telemedicina
A computação em nuvem traz uma coleção de ferramentas com potencial para revolucionar todo o setor. O uso de dados de tecnologias vestíveis, e o acesso a prontuários em qualquer lugar já fazem parte do presente.
Os sistemas de processamento e armazenamento em nuvem da AWS, contam com diferentes opções para cada necessidade e trazem vantagens inegáveis em termos de redução nos custos de armazenamento e alocação de recursos, com segurança, economicidade e escalabilidade, com total aderência aos mais rigorosos requisitos de tratamento da informação e proteção da privacidade dos dados, em conformidade com CSA, SOC, HIPAA, HITRUST GSF, GDPR e LGPD.
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