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As novas tecnologias vão simplesmente destruir processos tradicionais do atendimento em saúde

IOT Saúde Digital Tecnologia

Por Vitor Ferreira
Diretor de Educação Digital ABCIS
Executivo Sênior com experiência em gestão, estratégia, tecnologia da Informação, processos, operações, contas e qualidade.

Experiência do paciente. Deveria ser a coisa mais importante da área da saúde. Mas as instituições de saúde (Clínicas, postos de saúde, consultórios, hospitais) infelizmente não dão tanta importância assim. Pacientes são submetidos, com dores e desconfortos, à longos períodos de espera. A logística para diagnósticos e exames é sempre concorrida, desorganizada e dessincronizada. Resultados demoram. Enfim, quem já ficou internado sabe bem o que é usar aquele avental que deixa a bunda de fora…

Um dos motivos principais para essas maratonas desconfortáveis às quais os pacientes são submetidos é a localização distribuída dos recursos que precisam ser utilizados, além, é claro, de processos pensados para agilizar a rotina dos médicos e colaboradores assistenciais. E o paciente, fragilizado pela dor, pela condição clínica, aguenta quieto na maioria das vezes, e apenas torce para que o martírio acabe logo, sem entender direito o que acontece.

Pois bem. As novas tecnologias podem mudar esse cenário.

Mais do que mudar.

Podem destruir esse cenário.

A conjunção de mobilidade, redes sem latência, tecnologias orquestradas e dispositivos inteligentes realmente tem o poder de colocar o paciente no centro dos processos. Imagine, caro leitor, o paciente com o seu celular e seu smartwatch confortavelmente instalado em sua residência, ao lado das pessoas que ama… com a possibilidade de acompanhamento remoto de vários indicadores, com alarmes imediatos, e a prontidão de dispositivos inteligentes para monitoramento, diagnóstico e intervenções imediatas.

Sabe quando que o paciente desejará voltar em um consultório médico tradicional após uma experiência digital confortável e efetiva? Nunca.

Dispositivos inteligentes (IOTs) poderão assumir uma enorme parte das tarefas que hoje consome a capacidade produtiva de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, terapeutas, etc.

Imagine o seu médico, recebendo uma notificação, direto de uma central de cuidados digitais, onde o alerta tocou assim que foi detectada uma alteração perceptível do seu ritmo cardíaco. Imagine que esse médico possa entrar em contato imediatamente com o paciente, e definir a melhor conduta em tempo real com os alertas.

Imagine quantas vidas seriam salvas pelos minutos economizados neste diagnóstico e nesta abordagem imediata. Agora imagine, que além das vidas salvas, essa situação pode representar também uma ocupação mais inteligente dos leitos hospitalares, economizando todo tipo de recurso.

Imagine que o monitoramento permanente fornecerá um poder ampliado ao médico, que será capaz de diagnósticos precoces muito mais assertivos, reduzindo erros, reduzindo custos, reduzindo o tempo necessário para tudo, inclusive para a recuperação dos pacientes. A maioria das pessoas não sabe, mas um número enorme de leitos é ocupado diariamente nos hospitais para tarefas rotineiras de acompanhamento assistencial, medicação e orientação. O número de pacientes graves, que necessitam de intervenções severas são uma parte bem menor do volume de atendimentos.

Grandes redes de saúde estão investindo pesado nestas novas tecnologias, buscando a construção de ecossistemas digitais de atendimentos integrados. Plataformas cada vez mais inteligentes e assertivas facilitarão de tal maneira os processos com seus algoritmos de aprendizado profundo, oferecendo escolhas acuradas, sensores cada vez menores e mais fidedignos, serão mais decisivos a cada dia, até o ponto em que ninguém terá coragem de abrir mão.

Em breve, muito em breve, teremos dificuldade de lembrar como eram esses processos. Porque o que está chegando é muito melhor e a adesão será ampla e imediata.

A adoção ampla e inteligente novas de tecnologias é, ao meu ver, a única ação capaz de salvar as instituições de saúde de uma morte lenta e agonizante.

Tá tudo aí, é só pegar e usar.


Sobre o Autor

Vitor Ferreira ABCIS

Por Vitor Ferreira
Vice-presidente da ABCIS

Executivo Sênior com experiência em gestão, estratégia, tecnologia da Informação, processos, operações, contas e qualidade.


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