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Fastcomm: A Resposta da CTC para o Problema da Interoperabilidade na Saúde

É intuitivo: o chamado prontuário do paciente é o nome que se dá ao registro sistemático de fatos e eventos clínicos sobre um indivíduo, de modo que os demais profissionais envolvidos na assistência tenham acesso às mesmas informações. É lá que estão as impressões clínicas, hipóteses e o plano de ação no tratamento. Com papel na mão, lá vai, escreve-se. E se digital?

Agora temos um problema, onde se dará esse registro: se pouco estruturado – campo aberto, mais fácil, porém, de baixa utilidade e difícil recuperação da informação granulada. Se muito estruturado, muito rígido, difícil será o registro de dados e de baixíssima usabilidade, criando-se uma péssima experiência ao usuário: não se pode transformar a vida de quem está cuidando em um inferno por conta do uso de sistemas digitais.

Uma outra questão em relação à estruturação é a falta de nomes coordenados, pois a linguagem é uma questão dinâmica. Existe a língua de expressão comum, a dos termos técnicos e, eventualmente, mesmo dentro do universo técnico, surgem questões de regionalismos e vocabulários de uso interno das instituições. E isso tudo é muito difícil de o computador resolver.

Se temos necessidade de uma prestação mais fluida de cuidados, temos também a premissa de que uma só solução não dá conta de tudo. Impossível pensar que alguém seja bom em todas as áreas. Por exemplo, pense numa empresa especializada em acompanhamento de diabéticos. Ora, o paciente é diabético independentemente de estar dentro ou fora do ambiente hospitalar, e é claro, o paciente pode ser acompanhado em mais de uma instituição.

É uma dificuldade enorme atender a um requisito de pronto acesso à informação, apesar de muitos dizerem que a questão técnica está solucionada. A recuperação da informação armazenada envolve alto grau de complexidade da representação do conhecimento, heterogeneidade de bancos de dados, dados de alto grau de privacidade e, sempre, questões de segurança.

À medida que esses universos de complexidade e especialidade foram criados na saúde, também aumentou a dificuldade de organização coerente desses sistemas. Os softwares não foram desenhados de per se para serem intercambiáveis, ou em outro termo técnico, interoperáveis, fazendo com que a troca de informações seja restrita e que os compradores se tornem verdadeiros reféns.

Uma solução possível para um cenário de modernização da assistência é que um serviço hospitalar contrate (e mantenha) uma equipe própria para integrações. É possível fazer negociações uma a uma, porém, isso não é o que se espera de um hospital.

A resposta para tudo isso vai no caminho de uma ferramenta como o FastComm, da CTC. O meio para resolver esses problemas passa pela adoção de uma espécie de filtro de informações, um “barramento”, selecionando o que interessa e barrando dados restritos. Esse software intermediário já foi adotado em outras indústrias cujas arquiteturas legadas eram heterogêneas e proprietárias.

O FastComm adota uma estratégia importante para minimizar a heterogeneidade de dados. O que lança mão é adoção de padrão de interoperabilidade HL7 FHIR, dinâmico e em evolução. Esse é um padrão de troca de dados que dá suporte aos sistemas de informação mais modernos do mundo, com suporte e anuência de entidades como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a própria RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde) da Estratégia de Saúde Digital do Brasil 2020-2028.

Nativo, encontra-se na arquitetura do software o indispensável interceptador de segurança que procura resolver as questões de consentimento, que podem estar em vários níveis. Além disso, a ferramenta roda na nuvem e não depende de sistemas que estão fisicamente em um único lugar. É um software as a service, entregando interoperabilidade com serviço.

Outra característica de destaque do FastComm é o mapeador de dados em low- code, uma resposta ao problema de manter uma equipe de integração dentro da instituição. Facilitam-se as integrações a partir de telas intuitivas e fáceis de serem manipuladas, para evitar que a instituição tenha que manter programadores dentro de casa. O mapeamento de dados e criação de conectores é uma característica embutida do FastComm.

Com todo esse desafio descrito à frente, eu diria que poucas empresas, no país, se aventurariam a navegar nessas águas revoltas. Contente, então, de termos um grupo que estruturou e desenvolve uma solução tão moderna e voltada para nossa realidade.

O médico Guilherme Zwicker, formado em Medicina pela USP (Universidade de São Paulo), é CMIO da CTC, uma das 150 maiores empresas de tecnologia do Brasil e especializada na área de healthcare. Ele é presidente e diretor executivo do HL7 Brasil e coordenador de Radiologia na SPDM.

Quiser saber sobre o produto entre em contato com o especialista da CTC através o link https://ctctech.com.br/

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